domingo, 27 de dezembro de 2009

Solidariedade

Para falar a verdade, acho que nunca ouvi tantas vezes a palavra solidariedade a ser pronunciada durante todo o ano como neste Dezembro. Não há associação no país que não aproveite esta época natalícia para desenvolver uma campanha de… solidariedade.
Não estou contra tudo o que se faça em nome da solidariedade, contudo, acho que deveríamos espalhar o uso desta palavra pelo resto do ano. Já dizem alguns investigadores famosos que a concentração pode ser prejudicial.
Não sei se já repararam mas, quando alguém, a meio do ano, nos vem com um discurso onde se apela à solidariedade, uma grande parte dos receptores parece estar em “stand by”. Ou então, os que estão em “on”, lá vão mandando umas “boquitas” referentes àqueles que vão ser os beneficiários dessa mesma solidariedade, do género… “o que eles precisavam era de ir trabalhar... e olha que trabalho não falta… há aí muita casa e vãos de escada para limpar”.
No entanto, se o mesmo discurso for proferido em Dezembro, já obtemos reacções completamente diferentes. O chamado “espírito natalício” parece que amolece consciências… até aquelas que, ao longo de 11 meses, são autênticos maciços graníticos.
Já temos provas dadas que os portugueses, quando querem, são generosos. Sabem ser solidários. Até os mais pobres acabam por contribuir em prol daqueles que são ainda mais pobres.
Acredito piamente que, se esta solidariedade fosse repercutida mais vezes ao longo do ano, e não apenas concentrada em Dezembro, Portugal seria, sem dúvida, um país diferente. Não é preciso que a solidariedade se manifeste apenas com dinheiro ou a dádiva de cabazes com géneros alimentícios. Há outros tipos de solidariedade que é necessário levar a cabo durante doze meses.
A Associação Empresarial de Portugal sugeriu esta semana a redução do número de feriados. Uma proposta já contestada pelo Bispo do Porto. Não seria mais inteligente por parte dos empresários sugerirem, por exemplo, a dádiva de um dia dos seus trabalhadores à causa do voluntariado? Esta é uma forma, no meu entender, de solidariedade que devia ser praticada de Janeiro a Dezembro.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Pisco-te o Olho - Porto


A visita ao Sealife, no Porto, vale a pena, apesar do bilhete ser caro.

Foto: José Carlos Ferreira

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pisco-te o Olho - Gerês III


Ontem em Leonte, perto da Portela do Homem, deve ter nevado... que pena ter passado por lá com uma semana de antecedência...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Eles que se arredem, ou então…

Há dias ficámos todos a saber que o TGV, no trajecto entre Braga e Valença, vai levar à sua frente, sem dó nem piedade, uma série de construções. Segundo o Estudo de Impacte Ambiental das propostas para o traçado que se encontra em discussão pública, e que o Diário do Minho divulgou no passado dia 16 de Novembro, ao todo podem estar em causa 164 habitações e uma dúzia de pequenas empresas.
Contudo, sem menosprezar aqueles que estão em risco de ficar sem a casa que construíram sabe-se lá com que sacrifícios a troco do progresso e de indemnizações provavelmente mal pagas, o meu olhar pretende ser um pouco mais incisivo.
Ainda segundo o trabalho elaborado por Joaquim Fernandes, o Estudo de Impacte Ambiental identifica um conjunto de 14 impactes directos sobre o património monumental e cultural. Os casos mais preocupantes, acrescenta, são três sítios arqueológicos, dois conjuntos com interesse etnográfico e nove monumentos construídos, entre eles, igrejas, capelas e solares.
Outro caso que também se ficou a saber há umas semanas atrás diz respeito aos acessos ao novo hospital de Braga. Segundo consta, aquela estrada vai passar a rasar… pronto estou a exagerar,… vai passar muito perto das Sete Fontes.
Ora, perante estes exemplos não posso deixar de ampliar aqui uma frase que o meu amigo, e colega de trabalho, Francisco de Assis me disse numa conversa informal que tivemos. A bem do apregoado progresso, eles, leia-se monumentos, que se arredem. Estamos a falar de um património construído há séculos, que engloba testemunhos de um passado preservado até aos nossos dias e que um qualquer TGV pretende agora engolir em poucos dias.
Quem hoje apresenta uma mentalidade de tamanho facilitismo em relação ao património, ou seja, se incomoda, deite-se abaixo, é muito provável que daqui a alguns dias venha por aí fora defender a eutanásia. Mas, o que me preocupa mesmo é que, perante esta ideia do “eles que se arredem, ou então vão abaixo”, não haja reacções. As pessoas só irão despertar quando ouvirem o apito do TGV e constatarem que acordaram no meio da linha.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

sábado, 31 de outubro de 2009

Gosto cada vez mais da 2

Tenho dado comigo a pensar nestes últimos dias sobre a televisão que temos em Portugal. Não naqueles canais que são pagos, mas naqueles quatro gratuitos que chegam à grande maioria dos portugueses.
E, neste vaguear, chego a uma pequena conclusão. Temos uma televisão que é o retrato da nossa maneira de ser. Na minha modesta opinião, se olharmos bem à nossa volta, podemos verificar que o português tem um leve toque de inveja no mais profundo do seu ser. Às vezes nem dá por ela, mas que está lá no fundinho, garanto que está. É tipicamente nosso. Por causa dessa invejazinha, somos muitas vezes levados a cometer erros de que mais tarde nos havemos de arrepender. Por exemplo, o Manuel abre um negócio numa determinada rua, onde toda a gente está convencida que, ali, aquilo não vai dar nada. No entanto, o Manuel começa a ter sucesso. As vendas aumentam e, num prazo de três semanas, na mesma rua, há dois ou três empresários que não resistem àquele bichinho chamado inveja e que rói as entranhas por dentro, e abrem outros tantos negócios exactamente iguais ao do Manuel. Não só não ganham nada com aquilo, como estragaram a vida ao Manuel.
Pois, com a nossa televisão é exactamente igual. Um dos canais decide avançar com um concurso de música e chama-lhe… deixa cá ver,… “Uma Canção Para Ti”. É para descobrir novos talentos vocais entre os mais novos. Faz sucesso… São os pais, os avós, os tios, as tias, enfim toda a família a garantir audiências. Ora, no canal ao lado fica-se furioso… O que é que vamos inventar para também ganhar audiências? Já sei… um concurso chamado “Ídolos”, que é para encontrar novos talentos vocais entre os jovens. Mas, no outro canal mais ao lado também ninguém está contente. Apesar de terem ganho as transmissões do único jogo de futebol em sinal aberto por semana, ganharam ainda o direito dos resumos. Só que os concursos estão a roubar audiências ao “Domingo Desportivo”. Vai daí, acabe-se com esse programa e avança-se com… um concurso que move famílias. Ora, perante tudo isto só me resta uma solução. Gostar cada vez mais da 2.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pisco-te o Olho - Castro Laboreiro



É o castelo de Castro Laboreiro... É assim que está o nosso património...

Foto: José Carlos Ferreira

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pisco-te o Olho - Braga



Nestas últimas romarias do Minho dedicadas a S. Miguel fiz uma descoberta espantosa. O Noddy, tal como o nosso Primeiro-ministro, é vaidoso...

Foto: José Carlos Ferreira

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Acabou

Chegou ao fim um ciclo de eleições que deixou o país enfeitado e em festa durante vários meses como se não houvesse crise. Foram cartazes, foram sacos, foram panfletos… enfim, um sem número de artigos multicolores partidários que durante muitos meses andaram a ser distribuídos pelas populações.
Primeiro foram as europeias, depois vieram as legislativas e, por fim, foram as autárquicas. Cada um destes momentos teve os seus candidatos, cujos cartazes nos vigiaram desde o mês de Junho até agora.
Para nós, jornalistas, também chegou ao fim um período fértil em contactos. Um período onde, ao contrário do que acontece no resto do tempo, é fácil chegar aos políticos, é fácil falar com eles, é fácil obter declarações. Aliás, alguns até ficam mesmo chateados por não verem as suas notícias a serem veiculadas nos órgãos de comunicação social. Há mesmo quem ande de régua na mão a medir as notícias para depois protestar… “eh pá, a minha é mais pequena que a tua”.
Tudo isto acabou. Vamos voltar aos tempos em que, para falar com aquele eleito, que até nos deu o seu número de telemóvel descartável durante a campanha, temos de passar por 25 secretárias e outros tantos assessores que, gentilmente, nos vão dizendo… “o senhor doutor está em reunião”. E, finalmente, quando chega as 12h30, hora a que nos disseram que a reunião deveria acabar, e depois de passar pelo mesmo calvário de secretárias e assessores, chega a famosa resposta: “Que azar… a reunião acabou há um quarto de hora e o senhor doutor acabou agora mesmo de sair para almoçar e já não deve voltar porque vai visitar umas obras”.
É assim, acabaram-se as facilidades. Já agora, também gostava que se acabassem com os cartazes que estão nas ruas e que, aposto, vão chegar ao Natal carcomidos pela chuva e pelo sol do Verão de S. Martinho. Se não for pedir muito, limpem Portugal das campanhas eleitorais. Sabem? Acabou.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pisco-te o Olho - Vila Praia de Âncora


A chuva e o vento fazem-me crer que o Verão acabou... Ainda tenho esperança no S. Martinho... Gostava tanto de saber onde foi parar a fotografia que ele lhe tirou naquele dia ao entardecer...

Foto: José Carlos Ferreira

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pisco-te o Olho - Vila Nova de Cerveira


A minha forma singela de celebrar e assinalar o Dia Mundial do Idoso.

Foto: José Carlos Ferreira

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A galinha da minha vizinha…

Nesta semana que passou tive a oportunidade de assistir a um concerto muito intimista de um projecto português que tem por nome “Amália Hoje”. Depois de tantas semanas a ocupar o primeiro lugar na lista dos discos mais vendidos em Portugal, Braga teve a sorte de os ouvir.
Contudo, este mini-concerto, ou melhor, actuação familiar, não aconteceu em nenhuma das grandes salas de espectáculo de Braga. Aconteceu no fórum da FNAC que, nessa noite, estava a abarrotar.
Foi aí que todos os presentes tiveram a oportunidade de conhecer a agenda dos “Amália Hoje” para os próximos tempos, sendo que depois, cada um irá para os seus grupos de origem e o projecto irá terminar. Ficámos a saber que eles iriam tocar logo no dia a seguir em Guimarães. Ficámos também a saber que estão agendados concertos para os Coliseus de Lisboa e do Porto e para o Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz. E ficámos ainda a saber que estão marcados dois concertos para o dia 10 de Outubro, um às 18h00 e outro às 22h00, no novíssimo Teatro Municipal de Vila do Conde.
Será que Braga podia figurar neste itinerário? Podia, digo eu… Mas não figura. Porquê? Não sei. Mas é nestas alturas que fico a pensar que estes bons concertos nos passam um pouco ao lado. E depois surgem notícias que dão conta que, 50 por cento dos frequentadores do Centro Cultural de Vila Flor são de fora de Guimarães. Aliás, os membros dos “Amália Hoje” garantiram que ali, o espectáculo esgotou num fechar de olhos.
Outro exemplo que mostra bem a importância de uma boa programação é o Teatro Municipal de Vila do Conde, cuja reabilitação foi inaugurada no Verão. Para este mês figuram, não só grandes nomes como Teresa Salgueiro e a Orquestra Filarmónica das Beiras e Bernardo Sassetti, mas também muitos grupos do concelho que são garante de uma plateia composta.
Eu sei,… esta não é a primeira vez que critico a programação do Theatro Circo e também já sei que muitos estarão agora a dizer… “lá está este com o síndroma da galinha da minha vizinha é melhor que a minha”.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pisco-te o Olho - Vila Praia de Âncora



Chegou ontem, dia 15 de Setembro, ao fim mais uma época balnear... Mas, nisto é como nos dias bons de praia... Sabe bem ficar mais um bocadinho, mesmo pressionado pelo olhar da gaivota... pelo menos até enquanto houver sol...

Foto: José Carlos Ferreira

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Pisco-te o Olho - Melgaço

Hoje decidi publicar duas fotografias no mesmo "post". Estas duas fotografias são referentes ao ponto mais a Norte do nosso amado e querido Portugal. É em S. Gregório, no concelho de Melgaço. Para bom entendedor, meia fotografia basta...



Antigo posto da Guarda Civil na fronteira de S. Gregório




Antigo posto da GNR na fronteira de S. Gregório

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Só faltam oito

Antes de mais nada, tenho que deixar aqui claros três pontos que considero essenciais para quem se aventurar a ler as linhas que se seguem. Em primeiro lugar, devo esclarecer que estou a quebrar uma regra que me impus e que era nunca escrever sobre futebol. Em segundo lugar garanto-vos que nunca fui e não sou xenófobo. E, em terceiro lugar tenho de vos confessar que este texto foi escrito antes da selecção de Portugal ter jogado no sábado.
Feito estes três esclarecimentos, vou directo ao assunto sem perder mais tempo. Não concordo com a chamada de Liedson à selecção nacional de futebol. No fundo, se virmos bem as coisas, isto cheira a uma espécie de “pequena batota” reconhecida pelos próprios dinamarqueses. Atente-se ao que disse o capitão da Dinamarca, Jon Dahl Tomasson. «Eles estão necessitados de um verdadeiro ponta-de--lança e então foram ao Brasil comprar um. Não fazemos isso na Dinamarca, nem no resto da Escandinávia». Pois não. Não fazem porque vocês são nórdicos e são todos “muito certinhos” e, por isso, têm qualidade de vida. Nós, por cá, não! Para os portugueses não há nada de melhor que a “Lei do Desenrasca”. Aliás, o improviso sempre foi a nossa melhor arma. Se não temos um ponta-de-lança, há que “nacionalizar” um. Já estou a ouvir alguém a apontar-me o caso do Obikwelu. Pois, mas o Obikwelu antes de conseguir as marcas que obteve e de ser conhecido no país, já tinha a nacionalidade portuguesa.
No futebol, as coisas são bem diferentes. Com a obtenção da nacionalidade portuguesa, ganham todos. Ganham os jogadores, que de outra forma nunca chegariam à selecção do seu verdadeiro país. Ganham os empresários que vêem o seu jogador valorizado em termos económicos. E ganham os clubes que passam a ter mais um jogador comunitário.
Já agora, depois do Liedson, do Pepe e do Deco, porque não aliciarmos outros grandes jogadores estrangeiros a obterem a nacionalidade portuguesa. Sei lá… acho que não seria muito difícil convencer o Kaká, o Ronaldinho Gaúcho, o Júlio Baptista, o Luisão ou mesmo o Maicon. Pronto, estes talvez não aceitem, mas há outros por aí que dariam tudo para jogar na nossa selecção. Afinal só faltam mais oito.

sábado, 5 de setembro de 2009

Pisco-te o Olho - Arcos de Valdevez



Na minha senda pelo património, fui dar com o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, no concelho de Arcos de Valdevez... Não resisti a piscar-lhe tantas vezes o olho...esta é apenas uma das muitas piscadelas. O que mais me impressionou foi a conjugação do granito puro com o granito trabalhado... tudo isto em momento de romaria que se celebra este fim de semana.

Foto: José Carlos Ferreira

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Pisco-te o Olho - Matosinhos



Lá diz o ditado... "tudo o que vem à rede é peixe"... ou talvez não.

Foto: José Carlos Ferreira

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pisco-te o Olho - Évora



Na sequência do último texto de opinião que escrevi para o Diário do Minho e que também publiquei aqui, permitam-me que desabafe apenas uma coisinha... eu acho que o nosso património está a ficar sem plateias... Cada vez mais ouço por aí gente a vangloriar-se de ter ido, por exemplo, a Cancun... Não oiço ninguém a falar das belezas do nosso património... Se calhar ando distraído... como eu gostaria de andar distraído...

Foto: José Carlos Ferreira

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Estranha forma de cumprir horários

Sempre que posso, eu aproveito as férias para visitar e apreciar o nosso património. Aproveito para ver alguns dos nossos monumentos que são o verdadeiro testemunho da nossa história milenar.
Ora, numa dessas deambulações na zona centro decidi que estava na hora de conhecer um grande monumento, que, para além de ter a protecção máxima que a nossa legislação prevê, é também património mundial da UNESCO.
Perdido no meio dos mapas para escolher os melhores acessos, uma vez que, em férias, esqueci-me propositadamente do GPS, lá consegui chegar eram exactamente 17h45. Ao entrar no portão principal de acesso exterior, respirei de alívio ao ver que, segundo o horário de Verão, as portas encerravam às 18h30. Cheguei a tempo, pensei…
Contudo, quando enfrentei a senhora do “guichet” para pagar os bilhetes, a minha alegria e convicção mudou logo… Mal me viu tirar a carteira, a amável senhora olhou para o relógio e, muito educadamente, informou-me que encerravam às 18h30 e que, por isso, muito provavelmente, já não me podia vender os bilhetes. Mas isto não encerra às 18h30?... perguntei eu. Exactamente, respondeu ela, com uma expressão no rosto que me dizia: será que não percebes que nós os funcionários é que saímos às 18h30, e não ficamos nem mais um minuto porque ninguém nos paga horas extraordinárias para te aturar.
Eu percebi… e, por ter percebido, pedi encarecidamente para me vender os bilhetes só para espreitar. A minha sorte é que ela acreditou em mim e vendeu-me os ingressos e eu lá fui, literalmente, espreitar e fotografar o que me interessava, e saí às… 18h25, para alegria de todos os funcionários que ali trabalham, com a promessa de voltar com mais tempo.
Agora, eu pergunto: será que um turista estrangeiro iria perceber que alguém não lhe vendesse um bilhete às 18h00, quando na porta está escrito que as portas encerram às 18h30? E reparem que isto não acontece só nos monumentos. Já me aconteceu também num centro de saúde. Se a moda pega… Qualquer dia vou recusar ir a uma conferência de imprensa às 17h30, porque eu saio às 18h00.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ponham-se a pau, ó pessoal da KONAMI

Na segunda-feira, ao ouvir as notícias, recordei um dos momentos mais importantes da minha vida. O dia em que fui candidatar-me para entrar no ensino superior. Recordo-me que senti naquele momento que todo o meu futuro estava a ser delineado. Naquele boletim, preenchido junto à Universidade de Coimbra, estava todo o meu futuro. Preenchi-o cheio de convicções.
Hoje, ao ver as notícias, constato que, felizmente, há ainda muitos jovens que continuam a candidatar-se tendo em primeiro plano as suas convicções e as suas paixões, mesmo sabendo que isso poderá significar o desemprego daqui a quatro ou cinco anos.
Para o Governo, isso pouco importa. Neste momento há uma grande prioridade que é fazer passar a mensagem que este ano existem mais 1500 vagas no ensino superior do que no ano passado. E como isto pesa no interior de quem se está a candidatar. Que o digam aqueles que no ano passado ficaram de fora.
Um dos cursos que mais cresceu em termos de vagas foi o de Direito. O senhor Bastonário da Ordem dos Advogados já veio a público pedir aos jovens para que fujam deste curso. Outro que também mais cresceu em termos de vagas foi o de enfermagem. Segundo consta, neste sector de actividade, as saídas profissionais são quase nulas. Perante estas evidências, a verdade é que continua-se a apostar em áreas com graves problemas de empregabilidade. E os jovens, movidos pelas suas paixões, continuam a cair só despertando para a dura realidade quando saem das faculdades.
Mas, nem tudo está perdido. Felizmente que temos mentes abertas e gente a olhar para o futuro. Por exemplo, hoje é possível uma pessoa licenciar-se no curso de Protecção Civil. Bem, pensando melhor, esta é uma área vedada só a alguns. Pronto. Já sei! E é uma das grandes novidades deste ano. É o curso de Design de Jogos Digitais. É verdade que não temos grande tradição no mundo dos vídeo jogos, onde os asiáticos são uns mestres. É verdade que não temos empresas em Portugal a ombrear com grandes marcas. Contudo, nunca é tarde. Os primeiros licenciados saem já daqui a pouco tempo. Por isso, deixo já aqui um alerta: ponham-se a pau, ó pessoal da KONAMI. Tenham medo, muito medo dos jogos que vamos inventar!

domingo, 12 de julho de 2009

Pisco-te o Olho - Braga



Não resisto em colocar aqui esta preciosidade onde a artista mostra a forma como cria. A artista é a Roxanne Bueso Magno e o quadro está a ser elaborado no III Encontro de Pintura do RC6, em Braga. Há coisas que merecem ser contempladas em silêncio.

Foto: José Carlos Ferreira

terça-feira, 7 de julho de 2009

Pisco-te o Olho - Vila Viçosa


Hoje apeteceu-me partilhar Vila Viçosa. Dentro do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, onde os nossos reis coroarem Maria Rainha de Portugal, é proibido tirar fotografias... Cometi mais do que um pecado mas,... sem flash. Juro que foi sem flash.

Foto: José Carlos Ferreira

terça-feira, 30 de junho de 2009

Maldita oposição!

Na semana que passou veio a público que o primeiro-ministro Putin ficou escandalizado com o preço dos bens essenciais no seu país.
Segundo o que chegou até nós, Putin foi dar um passeio e decidiu entrar num supermercado para fazer umas comprinhas. Vai daí, começou a constatar que os preços dos produtos eram demasiado elevados para o salário médio dos russos. Dizem ainda as crónicas que Putin ficou tão escandalizado que uma das primeiras coisas que fez depois de sair do supermercado foi ordenar à sua administração que revisse os preços.
Ora, este é um exemplo que todos os governantes deveriam seguir. E, regozijo-me por ver que Portugal, mais uma vez, está na vanguarda dos países que tentam imitar os mais civilizados e mais evoluídos.
Poucas horas depois de ter sido divulgada a notícia russa, os portugueses também ficaram a saber de um negócio em que a PT se preparava para comprar uma confortável posição da empresa que detém a TVI. Na PT, como todos sabem, o Governo usufrui de uma posição dourada e privilegiada. Todos sabem também o sentimento que José Sócrates nutre pela televisão de José Eduardo Moniz. O problema nisto tudo foi a maldita oposição que só vê maldade em tudo. Então não é que eles pensaram que esta era uma tentativa maldosa de fazer calar um canal que tem sido tão venenoso para com o Governo? Felizmente que nós, os portugueses, não somos inocentes e sabemos olhar muito mais longe do que a ponta do nosso nariz. Mas, alguma vez nos passaria pela cabeça que José Sócrates seria tão maquiavélico ao ponto de comprar para conseguir calar?
Ainda bem que temos um Primeiro-ministro que sabe seguir os bons exemplos. Certamente depois de olhar para o que fez Putin, José Sócrates chegou ao seu gabinete e deverá ter ordenado que se desistisse do negócio. Que acto tão nobre e tão honesto. Na linha do que José Sócrates nos tem habituado desde há… uma semana. Maldita oposição que nos privou de ter em Portugal a RTP 3 sem o José Eduardo Moniz e a família. Nunca vos perdoarei.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pisco-te o Olho - Viana do Castelo




Se calhar, a solução e a saída para este país ainda reside num salva-vidas...

Foto: José Carlos Ferreira

terça-feira, 16 de junho de 2009

Pisco-te o Olho - Esposende



Sinceramente, acho que este país precisa de desfraldar as velas e partir... está na nossa mão escolher o rumo. Mas antes é preciso içar âncora e pôr as velas de feição ao vento. Assim recolhidas, não vamos a nenhum lado.

Foto: José Carlos Ferreira

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pisco-te o Olho - Bruxelas




A esta hora, há muitos que estão a fazer as malas e a pensar na nova vida. Outros na mesma vida de sempre. Outros simplesmente a despedirem-se até qualquer dia. Ai, quantos sacrifícios por esta Europa. Em Portugal são pelo menos 22, tirando aqueles que irão por arrasto...

Foto: José Carlos Ferreira

sábado, 6 de junho de 2009

O carteiro de Sócrates

No passado fim-de-semana, mais concretamente no sábado, Portugal assistiu a mais uma manifestação de professores em Lisboa. Desta vez, foram perto de 80 mil, garantem os sindicatos.
Antes de tecer qualquer consideração, gostaria de agradecer aqui publicamente ao Ministério da Educação, e muito especialmente à senhora ministra, por insistir nas suas políticas e não recuar nem um milímetro nas suas ideias. Sabe, é que num país que está concentrado numa campanha eleitoral, onde os candidatos estão mais interessados em lavar roupa suja do que discutir ideias sobre o que pretendem para o futuro da Europa, as notícias sobre as políticas educativas são uma lufada de ar fresco e dão outra animosidade e colorido na comunicação social.
Mas, voltando à manifestação, permitam-me os senhores professores que lhes diga que me parece que a vossa luta, tal como está a ser levada a cabo, já deu o que tinha a dar. Já pensaram que a senhora ministra não ficou minimamente incomodada com o facto de, por duas vezes, 120 mil professores terem estado na rua a solicitarem-lhe simpaticamente que se retire e se dedique a outra coisa na vida? Ou seja, manifestações de rua são como limpar o rabinho a bebés para Maria de Lurdes Rodrigues. Se bem que limpar o rabinho a bebés também tem a sua ciência.
Parece-me que os professores perderam, recentemente, uma oportunidade de ouro para fazer, pelo menos, a ministra parar e pensar. Acredito que “outro galo cantaria” se tivessem feito greve às provas de aferição dos 4.º e 6.º anos. São exames que não contam em termos de nota para os alunos, por isso, não fazê-los, não prejudicava ninguém. Iria, isso sim, ferir o orgulho de quem se quer vangloriar dos bons resultados previsíveis, de tão fáceis que eram as provas. Agora está prevista uma nova acção dos professores contra o modelo de gestão nas escolas. Vão enviar postais. Começo a pensar… coitado do carteiro de Sócrates.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Pisco-te o Olho - Ponte de Lima



Em Portugal nunca estamos satisfeitos com as informações fornecidas pela sinalética. Nesta lindíssima placa a indicar que lá em baixo passa o rio Lima, ficamos também a saber que estamos em cima da Ponte do Lima (obrigado por me recordarem) e que o João Pedro é um nabo. Há ainda a sigla misteriosa "STL" para darmos asas à nossa imaginação...

Foto: José Carlos Ferreira

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pisco-te o Olho - Alfândega da Fé



Esta fotografia foi tirada no centro de Alfândega da Fé e serve para vos dizer que está a decorrer ao longo deste fim-de-semana a Braga Romana. O centro histórico de Braga recua no tempo e vemos alguns romanos ao telemóvel e a olhar para o relógio, para ver se ainda falta muito tempo para ir para casa... No domingo, será que vamos assistir à queda do Império?

Foto: José Carlos Ferreira

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pisco-te o Olho - Ponte de Lima II



O rio Lima tem um encanto especial... Visto da Ponte, o Lima é mais transparente que os outros rios...


Foto: José Carlos Ferreira

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pisco-te o Olho - Ponte de Lima



Por vezes sinto que nos querem meter entre dois muros de granito, obrigando-nos a caminhar num único sentido. Tal como a levada de água...


Foto: José Carlos Ferreira

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pisco-te o Olho - Provesende



A poucos quilómetros de Sabrosa, em pleno Douro vinhateiro, situa-se a pequena aldeia histórica de Provesende. Cada canto desta aldeia tem histórias para contar. Aqui foi édificada uma fonte em 1755, hoje conhecida por "Fonte Velha" Neste monumento barroco salientam-se as armas do Arcebispo de Braga D. José de Bragança, que a terá mandado construir. A razão pela qualo encontramos aqui a mão de um Arcebispo de Braga no Alto Douro Vinhateiro prende-se com o facto de Provesende ter sido, desde a Idade Média, couto da Sé de Braga.

Foto: José Carlos Ferreira

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Seremos mesmo europeus?

Os portugueses, tal como todos os cidadãos da União Europeia, estão a poucas semanas de ir às urnas para escolher os seus representantes no Parlamento Europeu.
As primeiras sondagens já foram divulgadas. Os números apurados, como é natural, deixaram uns com boas perspectivas e outros muito preocupados. A mim, o que me deixa um pouco perplexo é que, olhando para o histórico destas eleições é fácil verificar que os portugueses parecem demonstrar que estão pouco interessados no Parlamento Europeu. A abstenção é das maiores da Europa e, segundo alguns analistas, parece que é muito provável que no próximo dia 7 de Junho cerca de 70 por cento dos portugueses vão estar bem afastados das urnas.
Os políticos, a meu ver, também dão alguns sinais de que estão arredados da Europa. Na verdade, quando um candidato avisa que durante a campanha eleitoral para o Parlamento Europeu vai aproveitar o momento para falar da conjuntura nacional e um dirigente de um outro partido diz que não se irá furtar à discussão, só podemos pensar numa coisa: vem aí um lavar de roupa suja nacional. Assim, os assuntos europeus vão ficar em segundo plano. Aposto que vamos ficar sem saber o que pensam os candidatos, se realmente pensam alguma coisa, sobre as políticas europeias. Ou então, sobre como irão eles desempenhar o seu mandato, quais os seus projectos e as “damas” que irão defender.
Aliás, eu acho que os portugueses também não querem saber muita coisa. Na verdade, desde que as verbas europeias cheguem a Portugal, o resto são cantigas. No ano passado estive em Bruxelas e contaram-me que Portugal nunca esteve presente numa exposição anual onde se pretende que cada país mostre os seus melhores projectos concretizados com verbas da União Europeia. Disseram-me que era estranho o facto de os portugueses não quererem mostrar a forma como utilizaram os dinheiros, demonstrando falta de orgulho nos seus projectos.
Perante tudo isto, é legítimo perguntar se neste cantinho à beira mar plantado, a duas longas horas de avião de Bruxelas, os portugueses serão verdadeiramente europeus?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Pisco-te o Olho - Vila Flor



A fachada da igreja de Vila Flor merece um olhar atento e pormenorizado. Há elementos que merecem uma atenção especial. E não é difícil encontrá-los porque eles sobressaem no meio de um azulejo que foi, a determinado momento, moda, mas que hoje destoa. Salvaguarde-se o nosso património

Foto: José Carlos Ferreira

Pisco-te o Olho - S. Martinho de Anta



Hoje, a minha singela homenagem a Miguel Torga. Porquê? Não sei. Talvez porque o Manoel de Oliveira esteja a estrear o seu mais recente filme... "Singularidades de uma Rapariga Loira". É neste espaço simples, com uma torga plantada, que o Miguel repousa, em S. Martinho de Anta.

Foto: José Carlos Ferreira

terça-feira, 5 de maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Pisco-te o Olho - Esposende II



Por vezes, a natureza apresenta-nos um caos ordenado. Cada uma destas pedras foi estrategicamente colocada pelas marés. Temos que confiar mais vezes na Mãe Natureza...

Foto: José Carlos Ferreira

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Pisco-te o Olho - Esposende



Tenho saudade do mar. Tenho saudades de o ouvir a bater estrondosamente na areia ou contra as pedras. O mar manso não tem piada. Tem encanto. Mas não tem piada. É bom vê-lo furioso, a protestar.

Foto: José Carlos Ferreira

domingo, 26 de abril de 2009

Pisco-te o Olho - Paredes de Coura



Confesso que Paredes de Coura foi uma surpresa para mim. É muito mais, mas mesmo muito mais, que o festival. É claro que voltarei. Mas sem ser em dia de festival...

Foto: José Carlos Ferreira

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Que venha o “26 de Abril”

Estamos a poucos dias de mais uma celebração do “25 de Abril”, uma data que não deve ser esquecida. Aliás, esta é uma data que deveria até ser incansavelmente explicada às novas gerações, sob pena de acontecer aquilo que se verifica com o “1.º de Dezembro”, em que muitos pensam que apenas se celebra o Dia Mundial Contra a Sida, esquecendo a Restauração da Independência, em 1640.
E, permitam-me que defenda que, hoje mais do que nunca, o “25 de Abril” faz um grande sentido. Na minha modesta opinião, e já tive a oportunidade de o dizer aqui uma vez, é urgente que Portugal, ou melhor, que o povo português, faça o “26 de Abril”.
Em primeiro lugar, é necessário que se faça no nosso país um “upload” de algumas ideias que fizeram a Revolução dos Cravos e que se perpetuaram no tempo, chegando até nós em discursos ultra-congelados que já não convencem, por tão ultrapassados e fora de prazo que estão.
Por outro lado, Portugal precisa de uma revolução política que refresque a maneira de estar no poder e na oposição. Para a credibilidade do poder político e de quem nos governa, por exemplo, os casos “Freeport” não podem acontecer sem rolar cabeças. É impossível, num país que se diz civilizado, que alguém acuse o Primeiro-ministro de ser corrupto e nada aconteça. Se isto tivesse ocorrido num outro país, estou convencidíssimo que o governante em causa se demitia. Aliás, se olharmos para a história recente de Portugal, ou seja para os últimos 35 anos democráticos, verificamos que há Governos que caíram por muito menos. E, não é preciso puxar muito pela memória para nos lembrarmos que um Presidente da República dissolveu a Assembleia da República por questões, a meu ver, menores que a da gravidade do “Freeport”.
Por isso, e provavelmente muito mais, não podemos ficar contentes apenas com o “25 de Abril”. É necessário fazer o “26 de Abril” com as novas gerações e mostrarmos ao mundo que vale realmente a pena viver em democracia.

sábado, 11 de abril de 2009

Pisco-te o Olho - Páscoa



A todos aqueles que passam por este cantinho, seja por acaso, intencionalmente, voluntariamente, à força, por impulso, por sugestão, porque gostam, porque não gostam, por intuito, por busca de algo... enfim... por qualquer outra razão que eu não estou agora a vislumbrar... Uma Santa Páscoa, com a certeza que Cristo ressuscitou verdadeiramente dentro de cada um de nós! Obrigado por passarem por aqui. São vocês que me entusiasmam a ir colocando algumas coisas aqui. Mais uma vez... Uma Santa Páscoa

Foto: José Carlos Ferreira

Pisco-te o Olho - Esperança




Fotos: José Carlos Ferreira

Pisco-te o Olho - Semana Santa




Foto: José Carlos Ferreira

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Pisco-te o Olho - Semana Santa



"Quando o levaram dali tomaram um certo Simão cireneu que vinha do campo e puseram lhe a cruz às costas para que a levasse."

Permitam-me que quebre o silêncio apenas realçar a coragem deste homem. Provavelmente, digo eu, ele podia ter recusado. Mas, não. Cansado do trabalho, ainda ajudou Aquele que morreu pela humanidade.

Foto: José Carlos Ferreira

sábado, 4 de abril de 2009

Pisco-te o Olho - Semana Santa



Em Bruxelas descobri uma exposição de pintura sobre a Paixão de Jesus Cristo que pretendo partilhar com todos. Provavelmente, este será o único comentário da minha parte. Nos próximos dias, pretendo partilhar as fotografias em silêncio. No entanto, peço e agradeço os vossos comentários e as vossas reflexões.

Foto: José Carlos Ferreira

sexta-feira, 27 de março de 2009

Oiçam os paizinhos

Nos dias que correm, a família, enquanto célula da sociedade, vive numa constante azáfama, onde o tempo é escasso para todos os afazeres. Quantos não se queixam que os dias deviam ter mais de 24 horas para conseguirem levar a bom porto tudo o que tinham programado?
Muitas vezes, a vida entra num turbilhão de tarefas que somos levados a que algumas prioridades sejam ultrapassadas por coisas que, depois, vá lá saber-se porquê, acabam por ser insignificantes.
Ora, apercebendo-se de tudo isto e num verdadeiro golpe de genialidade, o senhor Albino Pinto de Almeida lançou há dias uma sugestão que, na minha modesta opinião, não teve o eco que merecia na comunicação social.
Segundo o que consegui perceber numa notícia muito pequenina, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) sugeriu à ministra da Educação que as escolas deviam estar abertas 12 horas consecutivas. É, ou não é uma ideia e uma sugestão genial? Estou mesmo a imaginar o bom que seria poder deixar um filho às 7h00 à porta da escola para o ir buscar depois às 19h00.
Sabendo nós que mais vale duas cabeças a pensar do que apenas uma, permita-me, senhor Albino, que apresente algumas sugestões complementares. E que tal, na vez de 12 horas, houvesse a possibilidade de no ensino público deixar os filhos à segunda-feira e ir buscá-los apenas à sexta-feira? Podia o Ministério aproveitar até as obras que está a promover em algumas escolas para construir umas camaratas. Isto, sim. Isto é que vinha mesmo a calhar para os pais. Mas, caso não concorde, que tal sugerir à senhora ministra que, sendo de acordo com as 12h00, obrigue os professores a entregar-nos os filhos, por exemplo, às 19h00, já jantados e com o banhinho tomado? É que isso ia-nos facilitar muito a vida.
Senhor Albino, não quero, de maneira alguma, abusar da sua paciência. Mas, rogo-lhe que lute para que no Ministério da Educação oiçam os paizinhos.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Pisco-te o Olho - Sabrosa



E já que estamos numa onda de flores, a minha proposta agora passa pelas camélias... E a propósito, sabias que a camélia mais antiga da Europa está no concelho de Celorico de Basto?... Está num jardim fabuloso... Camélia ou japoneira? Que venha a dama e decida, embora já todos saibamos qual é a sua escolha... Talvez ela já tenha passado pelos jardins da Povoação, na ilha de S. Miguel, nos Açores, onde as camélias são belas, formosas e muito vaidosas... Parece lamecha, mas eu gosto de camélias... e tu? Devem ser efeitos da Prima Vera.

Foto: José Carlos Ferreira

sexta-feira, 20 de março de 2009

Pisco-te o Olho - Alfândega da Fé II





Eu sei que é um cliché... Mas não resisto... CHEGOU A PRIMAVERA!!!! Há qualquer coisa de mágico nesta estação do ano... Porque é que os Homens contam as Primaveras?? Nunca vi ninguém dizer: "...Olha, tem uns lindos 23 Invernos...!"...

Fotos: José Carlos Ferreira

quarta-feira, 18 de março de 2009

Pisco-te o Olho - Alfândega da Fé



Neste mundo, há rios que são de pedras. Ali, é muito mais difícil de pescar. Muito mais difícil de tomar banho. Podemos até ser levados a pensar que por ali já passou água. Mas não. Foram sempre pedras.

Foto: José Carlos Ferreira

sexta-feira, 13 de março de 2009

Pisco-te o Olho - Bruxelas IV



Pois é... Em Bruxelas preservaram-se ruínas romanas. Os achados foram devidamente protegidos e criaram-se condições para que fossem visitáveis. Ao mesmo tempo, a cidade evoluiu e houve construções... Que estranho povo, não acham? (tom irónico)

Foto: José Carlos Ferreira

Pisco-te o Olho - Bruxelas III



Nesta onda de recordações, também é bom lembrar que estive na salinha onde Durão Barroso reúne "inter pares". Fique junto ao gabinete e exactamente no 13.º andar... Olha como é bom trabalhar numa sexta-feira 13, num 13.º andar...

Foto: José Carlos Ferreira